A Noite do Abismo

 A Noite do Abismo


Na névoa fria, ergue-se o velho altar,

De pedra úmida, esculpida em agonia.

Silêncio dança, sombras vêm sussurrar,

Um cântico ancestral em melodia.


Os ventos choram, árvores se curvam,

E um eco funda a terra em um gemido.

Olhos na escuridão lentamente turvam,

Do medo que se ergue, mal compreendido.


O tempo pára; o chão rasgado exala,

Um cheiro antigo de mortal torpor.

Do abismo surge aquilo que não fala,


De pele fria e olhar que grita horror.

No breu, um toque arrasta a alma ao nada,

Pois o terror vive na emboscada.

Imagem feita por Inteligência Artificial

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